terça-feira, 9 de novembro de 2010

Magusto 2010

Tal como todos os passeios em barragens, a saída de magusto voltou a ter mais tempo para os comes e bebes do que para remar... Uma saída muito internacional com 9 portugueses, 2 espanhóis, 1 húngaro (do mundo inteiro) e um pato.

O fim de semana começou na sexta feira às 20h em Angeja. Atrasos, transferes, feijoada e caril pelo meio e perto da meia noite a Mitra estava novamente em Angeja, com as tropas reunidas e pronta para a curta viagem. Um primeiro desvio para combustível (para os passageiros), subidas com muitos graus de inclinação e paragem para café fizeram com que se respeitasse o horário de chegada por volta das 4h da manhã à Sra da Ribeira, barragem da Aguieira.

No dia seguinte acordamos cedo, desmontamos acampamento e voltámos para a carrinha para seguir para o ponto de partida. Claro que o tempo para um bom pequeno almoço, pausa para café e andar relaxado esteve sempre presente...

Entramos então na água no Granjal e começamos a subir o braço do Dão até ao açude. Ai, estivemos algum tempo a brincar na água e começamos a descer na direcção do nosso objectivo. Pelo caminho houve ainda uma pequena sessão de pesca com pagaia com bons resultados.

Alguns metros depois do ponto de partida fizemos a primeira paragem para almoço. Os grelhadores portáteis estiveram à altura. A sandes de feijoada teve bastante aceitação. O único problema, por estranho que parece, esteve nos líquidos: passamos sede. Ficou estipulado que a participação em saídas deste género passa a ter um preço de inscrição mínimo de um pack de minis.

Depois de algumas horas a comer seguimos para o local de acampamento numa volta calma e com muitas paragens pelo meio. Graças aos 22km a ritmo moderadamente lento :), e ao tempo de almoço, chegamos ao final já algum tempo depois do por do sol. Felizmente houve voluntários para voltar para trás depois de almoço, dormir um sono, fazer o resgate à carrinha e acender a fogueira.

Depois de secos e de montarmos a nova barraca de 10m^2, fomos buscar o leitãozinho que apareceu por magia já assado e acompanhado de batatas e pão fresco. Também por magia, apareceram muitos líquidos que permitiram uma bela janta. A noite estendeu-se assim à volta da fogueira a beber uns copos e comer petiscos (incluindo castanhas, já que era um magusto). A lista passou por jolas, verde tinto, licor de figo, medronho, jeropiga, ginginha, queimada e diluente húngaro...

(até a fogueira tem um coração)

Depois de uma noite bem dormida ao ritmo da discoteca da Sra da Ribeira, acordamos ainda sonolentos e com o tempo enublado. Tomamos um belo pequeno almoço e com algum custo vestimos a roupa molhada para voltar para a água. Houve como alternativa um pequeno passeio de bicicleta junto à barragem.

Subimos o braço do Mondego para uma zona com bosque em muito boas condições, mais uma vez numa volta muito calma e com tempo para paragens. Encontramos vários bons locais para organizar uma autonomia e acampar e travamos ainda amizade com um belo lagostim.

Depois de voltarmos ao ponto de partida, e apesar do mau tempo, não resistimos em despedirmo-nos da água com mais uma sessão de brincadeiras.

Saímos então da água, vestimos roupa seca e estivemos mais alguma horas a comer e beber enquanto íamos desmontando o acampamento.

Em resumo: uma saída que lembrou as vantagens da água calma e acampamento carregados de comes e bebes... (como se isso fosse um raridade :))

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